sábado, 25 de abril de 2009

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A Esperança deixa uma lagrima de anseio escapar pelo canto dos olhos, quando percebe que o tempo cronológico parece transformar os segundos em horas. A lágrima percorre o seu rosto e toca o chão com tamanha intensidade que o Tempo Psicológico, apavorado, tranca os segundos do Tempo Cronológico, dentro de si.

A distância se julga culpada por toda aquela agonia, e acha que deve se desculpar pelo transtorno ali cometido. Logo, quando engole o orgulho, diz:- Por favor, não chore por mim, Esperança. E tempo, não fique apreensivo, por favor. Logo eu estou indo e então, Esperança, não perca o Tempo chorando por mim. E tu, Tempo Psicológico, não precisa perder a esperança de que a Esperança logo volta a ficar eufórica quando o seu companheiro, o Cronológico, estiver curto e eu já estiver tão pequena que não será preciso chorar, pois eu serei dissipada.

A esperança nunca perde o fio da meada, por mais extensa que seja a distância,ela nunca se entrega, pois o fio, o fio é longo, e mesmo que a Esperança não saiba o que tem amarrado no final dele, ela segue viva.

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