sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Eu vôo, tu voas, ele voa, nós voamos, vós voais, eles voam.

Estou voando...
Tu caminhas lentamente misturando minhas palavras em minha mente, fazendo-as virar do avesso. No meio dessa confusão toda, eu não esqueço.
Em lentidão eu procuro me reorganizar e voltar ao chão, pois eu não sei se meu coração ainda bate, ou não.
Eu pareço sufocar. O ar eu não consigo soltar...
Você varre minhas palavras, e elas dançam ao vento como as folhas das arvores no outono. Brinca com os meus olhos, os fazendo te encontrar atrás das árvores... Tu te escondes.
-Tolo... Nunca pode se esconder do amor, ele te achara em qualquer lugar. Mesmo que seja apenas dentro de ti somente.
Tu brincas não só com meus olhos, mas com as minhas veias que ardem ao te ver.
Se eu te dissesse a verdade, talvez tu mentisses... Por não querer te amar, talvez eu te amasse... Se tu resolveste ir, eu te buscaria... Longe da realidade, apenas dentro do sentimento, agora eu estaria...
Cá estou eu, procurando respirar em mais um dia de agonia (vazia).
Minha respiração voltou. Despertei, olhei pro lado... Existia apenas um vazio, não te encontrei aqui. Mas tu ainda continuas ali, na esquina, dançando, misturando minhas palavras, varrendo-as para longe, sem que eu possa as apanhar... Continua ainda presente em mim.
O meu amor é parasita, dentro de mim habita. Procurando por ti, ele grita.