quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Tu estas no centro. Todos a sua volta fazem graças para te agradar. Eles conseguem. Tu sorris muito. Aquele seu sorriso de canto. Eu aqui da porta posso vê-lo. Te contemplo daquela forma que as mães contemplam sua cria recém nascida. Sorriso bobo. Tu não me notas. Isso me faz querer desabar e eu sinto a melancia entalada na minha garganta. Sinto, também, águas embargando lentamente nos meus olhos.
Eu sei que tu não me vês aqui parada, mas quando eu sorrio ainda é pra ti.