quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O abraço que eu tenho aqui guardado, junto de uma porção de abraços, procuram aflitos pelo seu corpo macio e delicado, enquanto eu só escuto a minha consciência te gritando no vão dos meus pensamentos, que de fato são seus. Eles procuram a ti, na escuridão da distância, para que possam se atirar em teus braços suaves e acolhedores. E todos se unirem formando um só, porém, um forte abraço.
Eles estão aflitos como crianças que acabaram de sair da água do mar, correndo, descalças, no balanço do vento, que não sopra tanto, mas é o suficiente para que se sinta frio, a procura da toalha para que possam se aquecer. A toalha que é segurada pela mãe, e depois envolvida em seus corpos junto dos braços que lhes acolhem.
Os seus braços me envolvem, e quando fazes isso, me acolhe.
Eu quero sair correndo, descalça ou calçada, não importa, e me atirar neles, pra me sentir protegida dentro do teu abraço acolhedor cheio de amor.