sábado, 25 de outubro de 2008

Uma flor amarela



A minha repugnância revela
Aquilo tudo que eu nunca tive coragem de relatar
E é aquela sensível rosa amarela
A minha inspiração para continuar a amar

Que uma vida como a minha, ganhou...
E por não poder falar, calou...
E como o meu amor mal regado, desabrochou.

Oh... Pequena rosa amarela...
O que restou para recordar
Foram somente lembranças dela.



Fotografia/ Presente da Mônica. :)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008


As minhas narinas aspiram o ar da impureza dos arredores, cercados por homens covardes que aguardam acomodados. E a minha boca já se cansa de dar opiniões um tanto quanto desprezadas por serem cruas e retas. O que ainda me resta, são os olhos... Que insistem em aguardar abertos para ver se um dia as coisas serão menos incorretas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Seja de verdade, e de verdade eu serei.

Não amo pela metade
Vivo imprevisivelmente inconstante...
Apenas vivo da verdade
E deixo que digam o que acham de mim... Se for possível...

Não tente convencer-me com pouco
Pois o pouco, eu já espero...

Seja de verdade
E se eu me identificar com ela... Mostrarei-lhe
Que mesmo que seja um apenas...
Eu amarei, e não me prenderei por isso.

Vivo na liberdade
E assim, livre serei.
E a minha realidade é pura, e eu não sirvo para rei.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sem maiores rodeios...


O pessimismo é a maior superstição.


(...)

sábado, 18 de outubro de 2008

Derreterei





Sou um ébrio
Que lustra o balcão vago
Esperando um outro copo, por obsequio.
Se bobear, os meus pés seriam capazes de sair do chão.

E o que encontro no balcão
É apenas um copo com gelo
Que de tão bêbados que os meus olhos estão
Já estou em dúvida se ainda consigo velo

Quando o gelo derreter
Virarei apenas liquido diluído em álcool...

Alguma coisa derreteu
E a força pra levantar o copo já não és tão grande, e sim a força do habito.
E tudo a minha volta está se indo...
Derreteram muito rápido.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

"Os que não eram vão, os que são vem"


Se amigos se vão
Não entristeça
Nada vai em vão...
Pois se estes já foram
Novos virão.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Que não volte

A magoa se remoendo
E as lagrimas rolam solta...
E aqui continuo vivendo
Pois se não for a minha alma, há de ser a outra.

No retrato o seu olhar me olha
Com suspiros de alegria choro
E só o que eu encontro em ti são efeitos de graçola
E minha alma de raiva, eu rôo.

As cortinas bailam aflitas
E o que restou foram lembranças
De um alguém que não voltou...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Uma formula inspirada

Minha inspiração se dispersou
De certo modo, fiquei olhando pro lado
E as palavras da minha boca, calou
Sem fitar nada, apavorado

Me senti solitário
Contudo algo na minha mente veio
Com medo de estar errado
Parei...pensei, mas não falei...
Continuei aqui parado

Sem nada a perder
Continuo ainda procurando
Alguma formula que se diga digna
Pra de imediato, continuar amando...

Posso até demorar
Mais quero encontrar
Alguma alma
Que seja capaz de me fazer amar.



Poema compartilhado hehehehe
By: Andreza, e, Anderson.

E como diz o gênio: “duas cabeças pensam melhor que uma, ainda mais se as "cabeças" pensam iguais.”

:)

sábado, 11 de outubro de 2008

Confusão


Meu espírito já é mais arrepiado do que os meus fios de cabelos nos dias de chuva. E não entendo aqueles que do nada vão e dizem que ficam, se tudo aquilo que passou, não pertencem mais a minha vida. E os amigos conhecidos que andavam comigo como uma só, desaparecem... E de todos esses amigos, agora eu tenho uma só. Essa uma um dia mudara, e eu já sei o motivo da mudança. O amadurecimento faz parte de todos nós, mas as ironias do destino me pegam de surpresa, e por culpa dessas mudanças todas eu acabo ficando presa. Antes fosse atrás das grades, mas a prisão é psicológica, e não acho maneiras que façam meus sentimentos e pensamentos se libertarem. Essa mudança toda me fez mudar, e os meus olhares incertos eu já não sei mais como disfarçar.

Eu procuro a esperança dentro do meu bolso, mas o badalar dos sinos eu já nem mais ouço...

Perdoe-me meu amigo, mas aquelas palavras que lhe disse, agora pretendo usar, mesmo que muitas delas eu não consiga de imediato me lembrar...

Minhas idéias estão fora de esquadro, e eu estou presa com elas soltas dentro da minha consciência, como se eu fosse um simples desenho em um mero quadro. E se por acaso perguntar-me quem é, e eu disser que é você, talvez não queira mais falar, e se me deixar um recado, eu não vou lembrar, pois esqueci de anotar. Assim como aqueles que sofrem por amor, cansam de amar.

Acho que não está tudo bem, mas estaria bem demais se tudo estivesse bem como deveria estar. Talvez eu não saiba me expressar e se eu soubesse o que eu estou dizendo talvez nem dissesse. Só por saber que se eu dissesse não saberia o que estou dizendo. Mas como tudo costuma se confundir, eu não entendo mais minha mente, fico perdida completamente sem deixar-me fluir... Meu sorriso já não mostra mais os dentes.