sábado, 18 de outubro de 2008

Derreterei





Sou um ébrio
Que lustra o balcão vago
Esperando um outro copo, por obsequio.
Se bobear, os meus pés seriam capazes de sair do chão.

E o que encontro no balcão
É apenas um copo com gelo
Que de tão bêbados que os meus olhos estão
Já estou em dúvida se ainda consigo velo

Quando o gelo derreter
Virarei apenas liquido diluído em álcool...

Alguma coisa derreteu
E a força pra levantar o copo já não és tão grande, e sim a força do habito.
E tudo a minha volta está se indo...
Derreteram muito rápido.

3 comentários:

Anderson disse...

Genial como sempre!
Adoro ler seu blog, de verdade.
Beijos.

cynthia disse...

my favorite poet!!

ahahhahahahhah

beijossssssssss

mente inconstante disse...

Simplesmente adorei! :)