sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Visita inesperada

A morte não trás consigo, relógios.
Não agenda a visita
Inesperadamente chega
Para levar-te junto.
(Hora da partida)

É uma criança ingrata
Maldosa
Sem ao menos, piedade
Basta presenciar e veras a verdade

Noite ou dia
Indiferente
Esperta
Fica espiando ansiosa na vigia

Um olhar abominável
Vimos uma vez somente
Passa longe de ser amigável

Morrer, é dormir tragicamente
Mas as vezes nem sempre...
Depende de cada paciente.

3 comentários:

Anderson disse...

Gênio!!
ainda quero comprar teu livro =)
=*

cynthia disse...

parabens :D

um ótimo findy

beijãoo colega

Professor Luciano Fernandes disse...

Lindas as tuas poesias!!! Parabéns!!!
E as fotos também!!!
Um forte abraço!!
Luciano!!!